segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Fazenda: Peões do Celeiro rasgam elogios a Ivete Sangalo


                                    

Completamente entediados, os peões do Celeiro conversaram sobre os mais diversos assuntos na tarde desta segunda-feira (05). Angelis revelou que conheceu Ivete Sangalo e não poupou elogios a cantora.

“Ela tem uma luz única. Canta muito, interpreta muito e é muito engraçada”, disse a assessora de imprensa.

Cacá aproveitou e informou: “Eu me casaria com a Ivete”. Leandro e Raphael confessaram que também se casariam com a cantora. “Até eu que sou mais bobo”, brincou o DJ.

Em seguida, os confinados revelaram que existe outra cantora que eles não gostam tanto. “A loira, né? Acho ela completamente forçada”, comentou Leandro.

Raphael, por outro lado, afirmou gostar das músicas da tal “cantora loira de axé”, mas não via nenhum carisma nela.

“E a Daniela Mercury ?”, perguntou Leandro.

Cacá disparou: “A fase dela já passou. Mas acho que ela é um ícone do axé. Não tem como comparar”.
 Fonte: IG

"Tão bonita… Me acho bonita”, diz Ivete Sangalo


Para Ivete Sangalo o que não falta é autoestima, palavra tão valorizada nos dias que correm. Se ela brinca ou fala a sério não dá para ter certeza. Agora que exagera no refrão “sou linda”, “sou batalhadora”, “sou alto astral”, apenas dando exemplos não literais, mas ilustrativos do teor das várias declarações da artista já publicadas, isto ela faz. Como é mesmo exagerada, a própria cantora baiana admite, o público entende e a adora.
Aos olhos de um paulistano da gema esse jeito de ser, cada vez mais comum, e que não é prerrogativa de artistas e celebridades, choca um pouco. Uma das regras que se aprende em casa e na escola é não se auto elogiar, não fazer propaganda de si mesmo, deixar para os outros esta “tarefa”. Falsa modéstia? Marketing às avessas? Não, apenas uma forma de se comportar em “paulistês”. Pessoa que se valoriza demais provoca um efeito inverso ao desejado. O contrário, sem exageros, não significa se achar uma “droga”. Pelo menos, costumava ser assim. Hoje, as coisas mudaram. Se você não gritar para os quatro ventos que se acha o máximo e tudo o que faz é maravilhoso, você é um perdedor, um nada, um looser , como se diz muito em “americanês”.
Pobre de quem não fez curso intensivo de marketing pessoal. Mas, dane-se a imagem. Uma boa dose de modéstia de vez em quando é igual a caldo de galinha: não piora a “saúde” de ninguém.
Fonte:  Contigo

Ivete Sangalo: “ Faço todos os meus discos com amor ”

Ivete Sangalo tem novo álbum. ‘Real Fantasia’, onde canta com Shakira, é o disco com que celebra vinte anos de carreira. Aos 40 anos, a baiana reconhece que o êxito que obteve na telenovela ‘Gabriela’, em exibição entre nós, a apanhou de surpresa e promete repetir a experiência.
Correio da Manhã – Este disco, ‘Real Fantasia’, é especial para si? Afinal, assinala os 20 anos da sua carreira na música…

Ivete Sangalo – Todos os discos são especiais. Tornam-se especiais porque estamos a viver determinado momento, a divertirmo-nos com as músicas novas, a viver determinada fase das nossas vidas. Mas há canções de uma vida inteira que continuam a emocionar-me. ‘Real Fantasia’ é especial, porque é o último. Mas outros discos virão a seguir, e serão também especiais.

Não é significativo para si, o facto de estar a celebrar 20 anos de carreira?
As datas marcam a nossa vida, mas não devemos dar-lhes demasiada importância. A felicidade não tem data, nem hora marcadas. Independentemente das datas, há a alegria de fazer os discos e eu faço todos os meus sempre com amor, de forma feliz e totalmente dedicada.

Duas das músicas do álbum foram compostas por si – ‘Só nós Dois’ e ‘Só num Sonho’. Em que estado de espírito as compôs, lembra-se?
Num estado de espírito apaixonado. Escrevi o primeiro tema quando conheci o meu marido, portanto fala de paixão. O segundo fala de separação e foi inspirada numa história vivida por um amigo meu. Foi a minha forma de o ajudar, de lhe dar uma palavra de carinho para que ultrapassasse mais facilmente o sofrimento.

O facto de ter sido mãe há três anos, transformou-a como artista?
Sem dúvida. Enquanto não temos filhos, temos tendência a ficar mais ensimesmados, mais parvos, demasiado ocupados connosco. Quando temos filhos, esse amor incondicional vira-nos para a outra pessoa e para o mundo. Tornamo-nos pessoas melhores. Temos mais alegria, somos mais fortes. Eu fiquei renovada, depois de ter tido o meu filho e ele inspira-me. Quando canto, é como se me estivesse a exibir para ele.

Em termos musicais, este é um disco ecléctico, que revela influências várias, desde a música latina ao reggae. Revela o seu gosto pessoal na música?
Sim. Mas foi uma coincidência feliz. Não foi muito pensado. Sabe, a música, quando se pensa demais, torna-se outra coisa. Perde espontaneidade. É verdade que este disco tem tudo o que eu gosto, mas tudo aconteceu de forma natural. Sempre quis ser honesta nas minhas escolhas, e fui escolhendo músicas que me apaixonaram. A minha regra é não se deixar os amores para amanhã.

A parceria com a Shakira surpreende. Como surgiu a possibilidade de cantarem juntas?
Conheci a Shakira em Portugal, há oito anos. Ficámos amigas. Vi-a actuar. Ela é muito querida e extremamente talentosa. A amizade foi-se estreitando, e a ideia de cantarmos juntos apareceu. Quando veio ao Brasil, a Shakira chamou-me para cantar num concerto dela. Depois, surgiu esta música, que adorei e que tem tudo a ver connosco. Comigo e com ela. É um tema para quebrar.

Sei que planeiam fazer algo juntas em Portugal… Será no Rock in Rio?
Eu espero que sim. Mas pode ser antes, ou depois. Quando se faz música, as coisas têm de ser naturais, os encontros têm de ser de amor. Deus queira que eu e a Shakira voltemos a cantar em Portugal. Era delicioso.

E falemos de ‘Gabriela’. É mesmo verdade que gostou tanto da experiência que quer continuar a ser actriz?
É verdade, sim. A experiência foi muito boa. Nem eu própria pensei que ia resultar tão bem. Fui bem acolhida pelos colegas, fui muito bem dirigida, muito apoiada. E estava muito concentrada.

Tem tido outros convites?
Sim. Inclusivamente para fazer cinema. Tenho encontrado muita gente que me apresenta projectos… Mas para o bem da minha carreira, tenho de deixar passar algum tempo. Tenho de deixar as pessoas esquecerem-se da Maria Machadão, que foi uma personagem tão forte e tão marcante. Uma mulher linda, forte, com uma vida complicada.

Quando planeia vir a Portugal apresentar o novo disco?
Espero que seja em breve. Este ano não será possível, porque vou percorrer o Brasil em tournée. Mas para o ano que vem, espero ir a Portugal, que é um país onde me sinto tão bem.